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Título

      PROBABILIDADE DE RUPTURA: UMA NECESSÁRIA ABORDAGEM COMPLEMENTAR PARA O DIMENSIONAMENTO GEOTÉCNICO DE ESTACAS

Orientador(a)

Orientador: Prof. Gustavo Vaz de Mello Guimarães, D.Sc.

Resumo

    O dimensionamento geotécnico de fundações superficiais e profundas, há muito tempo, segue uma linha tradicional de verificação de dois requisitos básicos: (i) segurança adequada com relação a ruptura e (ii) recalques compatíveis com a estrutura. A norma brasileira de fundações, NBR 6122/2019, preconiza esses dois requisitos e vai além, mencionando que as fundações superficiais têm que possuir um fator de segurança mínimo de 3 e as fundações profundas fator de segurança mínimo de 2, ambos com relação a ruptura. Naturalmente, a norma não estabelece um valor limite para os recalques, pois cada estrutura possui seu deslocamento admissível. Assim, é necessário, em cada projeto, que estes deslocamentos sejam compatibilizados com os recalques das fundações. Em 2017, o código de defesa do consumidor, no Art. 6º, publicou que: “o consumidor de produtos e serviços tem direito básico de tomar conhecimento da informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem”. Em outras palavras, tornou-se importante uma análise do risco de falha (probabilidade de ruína/ruptura), dos produtos. Considerando que as fundações são produtos/serviços entregues a clientes o mercado de engenharia brasileiro se viu perante a uma nova abordagem a ser verificada nos projetos geotécnicos: probabilidade
de ruína/ruptura. Neste contexto, o presente trabalho apresenta a visão de alguns autores sobre o assunto e traz planilhas eletrônicas para um melhor entendimento do problema. Dois estudos de caso de estacas em obras são utilizados como exemplo a fim de facilitar o entendimento do assunto.

Abstract

     The geotechnical design of shallow and deep foundations follow a traditional structure of verification of two basic requirements: (i) enought safaty factors againt failure and (ii) compatible settlelments of foundations and structure. The Brazilian foundation standard, NBR 6122/2019, advocates these two requirements and goes further, mentioning that shallow foundations have to have a minimum safety factor of 3 and deep foundations minimum safety factor of 2, both in relation to failure. Indeed, the standard does not establish a limit value for the settlelments, because each structure has its permissible displacement. Therefore, it is necessary in each project that these displacements be compatible with the foundation swells. In 2017, the consumer protection rule, in Art. 6, published that: "the consumer of products and services has a basic right to become aware of the appropriate and clear information about the different products and services, with specification, quantity, characteristics, composition, quality and price, as well as the risks they present." In other words, an analysis of the risk of failure (probability of ruin/rupture) of products has become important. Considering that foundations are products/services delivered to customers, the Brazilians engineerings has faced a new approach to be verified in geotechnical designs: probability of ruin/failure. Soo n, this research presents the view of some authors on the subject and brings spreadsheets for a better understanding of the problem. Two analisyes of several constructed piles are used as an example in order to facilitate the understanding of the subject.

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